Def Leppard - On Through The Night [1980]


RESENHA

 

Álbum - Estudio


 

Álbum

On Through The Night

Lançamento

14/03/1980

Faixas

11

Tempo

44 min 27 seg

Média

4 min 02 seg

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Formação:

 

Vocal:

Joe Elliott

Guitarra:

Steve Clark

Guitarra:

Pete Willis

Baixo:

Rick Savage

Bateria:

Rick Allen

Porduto:

Tom Allom

Gravação

Startling Studios

 

 

 

 





A estreia de um disco é sempre uma caixa de surpresa para uma banda e para os ouvintes, por diversos motivos, um deles porque a banda não tem quase nenhum fã que esteja esperando alguma coisa, diferente de banda consagradas que já tem milhares de fãs esperando um álbum tão bom quanto outros, na estreia de uma banda há sempre uma possibilidade do artista despertar para o mundo e se tornar conhecido rapidamente, e há também por outro lado a possibilidade do álbum passar despercebido e a banda não alcançar o grande sucesso, mas há por trás de tudo isso independente se a banda é conhecida ou não uma gravadora que espera sempre alguma coisa e a pressão de uma lançamento de um álbum é inevitável.

Em On Through The Night o Def Leppard apareceu para o mundo no final dos anos 70 quando iniciou as gravações e os lançamentos dos primeiros singles do que viria a ser o primeiro álbum da banda lançado em 14 de março de 1980. Início dos anos 80 o Rock vinha para uma nova década, passando uma década de banda extremamente técnicas de o verdadeiro rock clássico e progressivo de bandas que abriram as portas e o Def Leppard vinha com o seu estilo todo seu, uma mistura de rock progressivo, pop e até metal no primeiro álbum da banda que estreou muito bem para os padrões gerais, e pode dizer cada um deles agora em cada uma das músicas.

Música a Música

O Álbum começa muito bem com Rock Brigade – (Brigada do Rock) 3:09, uma música que soa muito bem para início de um álbum, os acordes bem alinhados e uma pegada de rock n’ roll bem definida pela banda mostrando que o Def Leppard já vinha para ser uma banda contemporânea, usando os efeitos que tinham para faze rum som mais cru em relação aos efeitos e sem abusar deles com o ritmo da música que é muito animada, as palmas durantes a música é uma bela sacada para uma banda que quer soar bem ao vivo. Nesta primeira música a banda dá uma boa carta de abertura para abrir o álbum.

Em Hello America(Olá América) 3:28 - nesta música que a banda mostra onde eles querem chegar e alcançar no futuro já na segunda música ao que parece ser uma direta – Hello America é justamente isso, ainda mantendo a pegada de Rock Brigade, só que agora com um rock mais contagiante a banda fez um hit muito legal puxando o álbum para cima e elevando o nível. Aqui o uso dos teclados ao fundo faz uma grande diferença na repercussão tornando a música mais trabalhada, ficando mais evidente durante o refrão, onde a bateria de Rick Allen soa literalmente bem afinada.

Sorrow Is a Woman (Tristeza é uma Mulher) 3:55 - é uma pegada mais lenta, ao que parece um pouco puxar para o lado de um boleiro com um rock progressivo, a música começa lenta no sentido de pegar no tranco, mas no meio para frente um excelente solo sem muitos efeitos e limpo, seguido de um riff anima mais a música e deixa-a mais trabalhada em toda harmonia do que quando está sendo cantada. O ponto alto mesmo é o trabalho e o conjunto da banda nesta música, que acaba ajudando a não se tornar uma música chata.

It Could Be You – (Poderia Ser Você) 2:34 - aqui vemos um rock bem oitentista ao estilo do final dos anos 70, um início bem legal com uma boa pegada das guitarras junto a bela bateria de Allen, mas realmente a letra não é tudo isso, não é nem no sentido de tradução é no sentido de muita repetição da mesma parte da música. Assim como na anterior, nesta música todo o conjunto da banda parece soar melhor do que a música quando cantada. Joe Elliott não desafina e mostra em todas as músicas até aqui um bom vocal, talvez somente trabalhar mais com a letra faria a música soar melhor, ainda assim é uma boa música e rápida.

 

Satellite – (Satelite) 4:28 - é mais uma boa música voltada a sonoridade. Aqui logo no início um efeito que parece ser algo relacionado ao satélite mesmo me fez lembrar que a banda realmente tendenciava a abusar dos efeitos, fez parece muito algumas músicas de Hysteria – Sucesso que a banda lançou anos depois - Nesta música os vocais de Elliot trabalham mais, canta mais, e rock que o Def Leppard traz Elliot entrega bem com o vocal sem muitas firulas. Aqui vejo as guitarras de Steve Clark e Pete Willis bem sincronizadas com o já mencionado vocal e principalmente com a linha da bateria. 

 

When the Walls Came Tumbling Down – (Quando as Paredes Vieram abaixo) 4:44 – A música com a letra mais forte até então vem seguido de uma pegada de um rock mais pesado também após os primeiros acordes. O início com uma voz narrando o que parece uma notícia vinda da TV para dar início a música. Mas não é tudo o que parecer ser, a letra é curta e a repetição é grande, não tornando a música ao que parece que pretendia.

 

Wasted – (Desperdiçado) 3:45 – Em um som bastante original essa música tem uma letra ao que parece alguém que se sentiu largado ou desperdiçado como a tradução e bebe para esquecer tudo isso, a letra e a música são rápidas e é ao estilo lado B.

 

Rocks Off – (Pedras de Fora) 3:44 – Aqui vemos uma música puramente Rock N’ Roll, em Rocks Off digna de um lado A pelo popularismo, vemos uma música extremamente bem trabalhada, no álbum que eu ouvi já remasterizada ela tem uma bela sonoridade no fone de ouvido, uns efeitos dos riffs que dividem bem os lados parecendo os dois guitarristas em plena sincronia. Vejo aqui mais uma música promissora de uma nova banda fazendo um rock bem trabalhado, puro e aos padrões sem se importar muito apenas em terminar a música.

 

It Don’t Matter – (Não Importa) 3:21– A nona música do álbum já parece muito para uma banda estreante e talvez não se esperar muito, mas em It Don’t Matter vemos uma música muito boa ao estilo que deixou o Def Leppard conhecido com um refrão pegajoso e não enjoado.

 

Answer to the Master – (Pergunta ao Mestre) 3:14– Aqui as linhas de baixo são surpreendentemente boas e visíveis, tão visíveis que ainda não tinha visto no álbum todo. Além da linha de baixo que toma conta de toda a música, Answer to the Master é uma música boa, bem ritmada e mais uma vez com os talentos da banda ficando claro na parte instrumental da música com as guitarras definitivamente envolvidas.

 

Overture – (Abertura) 7:44– O Def Leppard praticamente deixou o melhor para o final – não, não é bem verdade tem algumas músicas anteriormente que são boas – mas me refiro a sequência It Don’t Matter, Answer to the Master e Overture. Para muitos não seria tudo isso, mas para esse mero ouvinte aqui sim, achei uma sequência incrível para encerrar um álbum, principalmente um álbum de abertura de uma banda, onde geralmente as bandas querem lançar de todo o jeito, e as vezes não se importa muito com essa cronologia. Não estou dizendo que eles se importaram, mas ficou bem evidente que sim. Enfim, Overture é uma música incrivelmente boa, bem trabalhada e com uma letra muito reflexiva e trabalhada (essa é a única música que tem como inscrito não membros da banda). Enfim, excelente música com mais de 7 minutos e uma parte instrumental muito bem trabalhada.

 

 

Bom para as considerações finais vamos as minhas principais músicas deste álbum.

Rock Brigade

Rocks Off

It Don’t Matter

Answer to the Master

Overture

 

Agora as mais tocadas no Stream Musical – Amazon Music

1.      Wasted

2.      Hello America

3.      Rock Brigade


Avaliação Geral

 

CAPA

5

 

HARMONIA

3

 

SONORIDADE

3,5

 

TEMPO

4

 

MÚSICA A MÚSICA

3

 

GERAL

3,5

ÓTIMO

 

 

 

 


 



 

 

 

 





1

Rock Brigade

03:08

4

2

Hello America

03:56

3

3

Sorrow Is A Woman

03:56

2,5

4

It Could Be You

02:33

2,5

5

Satellite

04:29

3

6

When The Walls Came Tumblin' Down

04:44

2,5

7

Wasted

03:43

2,5

8

Rocks Off

03:42

3,5

9

It Don't Matter

03:20

3,5

10

Answer To The Master

03:11

4

11

Overture

07:45

4,5




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