#5 Resenhas
#1 Aerosmith
Álbum de Estúdio: 1º
Álbum: Aerosmith
Lançamento: 05/01/1973
Faixas: 8
Tempo: 35 min 44 seg
Média: 4 min 30 seg
Aerosmith é o primeiro álbum da banda com o mesmo nome – Aerosmith – assim algumas vezes era comum nos anos 70 uma banda lançar um álbum com o nome da banda, isso se tornou uma prática que até os dias de hoje é comum e não somente o álbum, mas as músicas com o mesmo nome da banda. E foi assim que o Aerosmith estreou no ano de 1973, ano em que após começar mais uma década e a tecnologia cada vez mais sendo inserida no mundo e principalmente nos países de primeiro mundo, nesse caso vemos aqui um primeiro álbum do Aerosmith bem voltado a isso, não uso de tecnologias que substitua os instrumentos, mas tecnologia para fazer um álbum experimentando diversos instrumentos e fazendo um álbum de Rock com influências do blues.
Foi muito bom parar para ouvir esse álbum que daqui saíram uma das maiores bandas de todos os tempos e alguns dos maiores clássicos do rock, mesmo um álbum que ainda era porta de abertura para uma banda de garotos, nesse álbum a banda mostra que talento eles têm, e como referência um dos estilos mais bem trabalhado musicalmente, o Blues faz uma influência incrível nesse primeiro álbum que faz a banda soar muito melhor do que parece.
Primeiro escutei o álbum direto sem observar as letras, e me soou muito bem a terceira faixa do álbum – Dream On – claro se tornou um dos maiores clássicos da banda, depois Mama Kin no qual houver regravação do Guns N’ Roses eu conheci nessa versão e ouvindo a original me soou redundantemente original e muito boa. A última faixa é boa demais, e é um cover que a banda regravou e que casou muito bem nesse álbum, esse rock e blues foi uma bela abertura para o Aerosmith.
Música a Música
O álbum começa com Maket it (Faça) com um rock bem legal e nos primeiros acordes vemos uma bateria se alinhando muito bem com a guitarra de Joe Perry antes da entrada de Steve Tyler com sua voz ainda bem jovem e com um belo timbre vocal, afinado junto a guitarra que traz um peso, mas bem limpo ainda em relação a um metal. A primeira mistura do rock blues já vemos em Make It, porém há ainda um rock limpo ao estilo anos 70.
Em Somebody (Ninguém) o Aerosmith segue no padrão da abertura com um rock parecido com Makei It, as guitarras bem evidentes na base e depois um solo de no meio da música extremamente agudo junto ao efeito feito por Tyler que tenta alcançar as notas do solo. Somebody é uma boa música, mas algo demais que tornaria ela uma música ainda melhor seus 3:46 é o tempo ideal para a música não se tornar cansativa, então é um ponto positivo.
A terceira música do álbum, talvez um dos maiores clássicos do Aerosmith, cantada até hoje nos shows Dream On (Sonhe) tem um riff inconfundível até hoje quando toca, uma bela abertura com um riff seguido de um solo muito bem elaborado, uma música extremamente trabalhada desde toda a harmonia, uma bela sonoridade e de quebra uma bela letra nesta música, tornando ainda melhor, o ápice ao álbum na minha opinião é Dream On, a música alcança todas as melhores notas em todos os quesitos, desde o vocal, a bateria e passando por se puder ter algum destaque se não todos, as guitarras ao final com desta de Tyler.
One Way Street (Rua Sem Saída) aqui vem o ápice de uma bela música influenciada pelo Blues, todo o toque que da bateria e guitarra como pano de fundo para um blues bem elaborado com uma bela gaita que acompanha a música que acabou sendo uma marca até hoje registrada na carreira do Aerosmith. O belo solo de guitarra de mais de um minuto no meio da música só comprova uma música muito bem construída, seus 7 minutos sendo a música maior do álbum não cansa, e a música é boa ao estilo de rock dos anos 70 muito dançante ao ponto dos nossos dedos ser quase difícil não ficar estalando durante toda a parte final da música
Mama Kin (Mamãe) em Mama Kin mais uma música com uma boa sonoridade, mais uma vez aqui vemos uma mistura muito bem-feita pela banda com uma entrada e um uso de saxofone durante a música, fazendo um som bem agradável e bem voltado ao Blues, essa mistura faz a música soar muito bem. Aqui temos uma música que influenciou outras bandas, o Guns N’ Roses regravou essa música nos anos 80, no show essa música soa muito bem e faz o publico engatar no som e apesar da letra ter tradução de Mamãe não tem muito a ver com uma homenagem ou algo do tipo.
Write Me (Escreva-me uma Carta) – mais um rock muito voltado ao blues vemos nesta música, seus mais de 4 minutos mais uma vez não cansa, a letra parece um pouco pesada para um ritmo que faz todos não ficarem quietos, nada que atrapalha nessa pequena observação. Write Me uma boa música aos padrões desse álbum.
Movin’ out (Mudando) – aqui talvez o rock mais pesado do álbum, pouco de blues e um som que talvez se misture mais com o que a banda se tornou, um rock bem trabalhado e sem gaita, saxofone, guitarra de blues, talvez mais ao som de Dream On, abaixo na minha opinião em sonoridade e harmonia, mas uma música aos padrões para o primeiro álbum, a letra é uma alusão aos moradores da periferia onde parece falar deles mesmos em seus inícios de carreira.
Walking The Dog (Passeando com o Cachorro) – Aqui um cover que o Aerosmith aposta retornando ao repertório e sendo trazida novamente, música dos anos 50 que o Aerosmith traz e mostra a influência desse álbum, encerrando com uma boa versão fazendo uma boa versão da música aos moldes anos 70 e já dando uma identidade a banda.
Meus Destaques
Dream On
One Way Street
Mama Kin
Walking The Dog
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Dream On
Mama Kin
Walking The Dog
- Make It
- Somebody
- Dream On
- One Way Street
- Mama Kin
- Write Me
- Movin' Out
- Walkin' The Dog
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